quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

The change...






Andava pela praia, ainda o Sol estava a crescer neste novo dia, e eu sentia-me a deriva, como se soubesse onde ficava o horizonte, olhando para o mar, mas não conseguisse alcança-lo. E assim me sentia, com todas as possíveis soluções para poder seguir em frente, mas ao mesmo tempo não conseguia produzir tais decisões.
No entanto, esqueci as soluções, e parei fixamente, olhei para o mar, irregular, ondulante, sem uma mecânica de funcionamento aparente, e percebi que nada pode ser constante, mas também que nada acontece ao acaso, tudo tem uma razão de ser, mesmo que não seja visível.
E então o Sol começou a crescer, a encher aquele lugar de luminosidade, e eu, num surto de energia, refloresci com novas perspectivas, e apercebi-me que não valeria a pena dar importância as coisas que não nos trazem alegrias, pois o Sol só nasce para alguns, e ele nasceu para mim. Era um sinal, eu teria as condições para seguir em frente, alcançar o horizonte, e atingir a felicidade….

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